Você sabe o que é dermatite atópica (DA)? Conhece alguém que tem? É uma característica da doença a coceira, mas também o ressecamento, a descamação e as feridas na pele, com períodos de melhora e piora. A transpiração, em especial nos meses mais quentes, pode piorar a pele e esta sensação desagradável de não ter o controle sobre ela. Por isso, quero ajudar quem passa por esse problema.

Por incrível que pareça é um dos tipos mais comuns de alergia cutânea. Alguns fatores influenciam no seu aparecimento, como predisposição genética e histórico individual e familiar de outras atopias, como asma e rinite.

Os bebês com DA, por exemplo, tendem a desenvolver erupções cutâneas avermelhadas na face, no couro cabeludo, nas mãos, nos braços e nas pernas. Já nas crianças mais velhas e nos adultos, há acometimento na parte frontal dos cotovelos ou atrás dos joelhos e também da região da face e pescoço, com a pele mais espessa e muita coceira.

O dermatologista chega ao diagnóstico com base na aparência da erupção cutânea e no histórico médico e familiar de cada pessoa.

 

No artigo de hoje irei abordar os temas:

 

• O que é a Dermatite Atópica
• Quais são os principais sintomas
• Quais as principais recomendações gerais
• Quais os possíveis tratamentos
• Quem procurar para resolver o problema

 

Continue acompanhando e esclareça suas dúvidas!

 

O que é a Dermatite Atópica?

É uma inflamação crônica da pele que pode estar associada a outras atopias, como asma, rinite e alergia alimentar. Os sintomas são, geralmente, coceira e lesões avermelhadas. 

Dermatite atópica (ou eczema atópico) é uma doença inflamatória crônica da pele caracterizada por muita coceira e lesões avermelhadas, que viram feridas. Geralmente, elas se localizam na face das crianças pequenas e nas dobras do joelho e cotovelo das crianças maiores e dos adultos. As lesões surgem e, eventualmente, desaparecem, caracterizando ciclos de piora e melhora, que podem durar por semanas, meses ou, ainda, não involuir nunca. A dermatite atópica pode estar associada a outras atopias, como alergia alimentar, asma e rinite.

Sabe-se que predisposição genética e histórico familiar de atopias influenciam o aparecimento da enfermidade.

Alguns fatores funcionam como gatilho das crises. Entre eles destacam-se: substâncias irritantes (água quente, poeira domiciliar, conservantes, produtos de limpeza usados no ambiente e na lavagem das roupas), tecidos de lã e sintéticos, frio intenso, ambientes secos, calor e transpiração, estresse emocional.

 

Quais são os principais sintomas?

Pode iniciar ainda no bebê e se estender para as outras fases da vida. Os principais sintomas são: 

 

• Coceira, que pode piorar com a transpiração ou o frio;
• Ressecamento, pele que descama
• Lesões avermelhadas e escoriações, que funcionam como porta de entrada para bactérias 
• Desconforto na pele ou dor, quando ela apresentar fissuras

 

Qual o possível tratamento?

O tratamento da dermatite atópica começa com os cuidados com a pele seca. Por isso, é importante tomar banhos rápidos, não muito quentes, com pouca aplicação de sabonete (ou, ainda, utilizar limpadores sem detergente - syndets), sem buchas ou esponjas e aplicar cremes hidratantes logo após o enxugar a pele com a toalha. Também é importante seguir as recomendações quanto aos demais agressores da pele.

Sempre que necessário e a critério do dermatologista que acompanha o caso, podem ser indicados os seguintes medicamentos: corticóides e imunomoduladores de uso tópico, imunossupressores e imunobiológicos, além de fototerapia (tratamento com luz, em consultório). Alguns medicamentos podem ser usados para auxiliar no manejo da coceira. Antibióticos devem ser utilizados quando houver infecção bacteriana, muito comum nestes pacientes.

 

Quais as principais recomendações?

Atente aos fatores de risco que ajudam a desencadear as crises de dermatite atópica. Evitá-los e tratar adequadamente a pele, dependendo da gravidade da doença, é a melhor forma de reduzir as crises;

• Tome banhos rápidos, não muito quentes, use pouco sabonete e aplique hidratantes para reduzir o ressecamento da pele;
• Prefira as roupas de algodão,  evite as de lã ou fabricadas com tecido misto ou sintético; corte as etiquetas e observe áreas de costura nas partes internas das roupas;
• Crianças muito pequenas e com doença muito grave precisam ser investigadas para outras alterações, como doenças da imunidade e alergia à proteína do leite de vaca;
• Procure assistência médica tão logo surjam os sintomas para evitar que o quadro se agrave.

 

Procure sempre por profissionais especializados!

Dra Clarissa Prati Dermatologista - Skin Center Cirurgia Plástica e Dermatologia

MedCenter - Endereço: Av. Soledade, 569 - Petrópolis, Porto Alegre.